domingo, janeiro 13, 2008

Uma noite no supermercado.

Não seria uma novidade à pseudo-atriz. Quantas vezes, ela e a galera do teatro não fizeram tais loucuras?! Loucura? Só porque saiu da entediante linha do "óbvio", "normal", das "regras-de-etiqueta-de-quê-mesmo"(?!), da raiz do ilusório???
Insisto em dizer que a vida é um leque de possibilidades, que se consolidam com as tentativas.
Por que não provar o novo?

Ela entra na imensidão daquele supermercado, tantas possibilidades, é como a vida. Faz-se de invesível, para que, ao fecharem a loja, ninguém a perceba ali.
Ah, começa a jornada do inusitado: o quê comer primeiro? O quê desembrulhar? Que tal remar dentro do carrinho de compras com um rodo?
Ah, navegar por aqueles corredores, o sentimento de anarquia e libertação, viajar!
É um modo de concretizar seus pensamentos diante do imaginável. Viajar pelos sete mares dos corredores, chegar às terras índias e consumir o que aquela terra produz.
É chegar na terra que há rei e sentir-se, tornar-se, o próprio rei(dono).

É bom admirar as "estrelas"(canaletas de iluminação), "as luas"(luminárias em variação de luz) e o mar parado no tempo entre isso ou aquilo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Uma noite no supermercado é o sonho enraizado desde a infância em nossos mais profundos pensamentos. O que fazer? O que comer primeiro? Juntando o sonho de criança com a perspicácia de um adulto o resultado seria estrondoso. Seleciona-se todos os itens mais caros de tudo o que se gosta e ZAS!
Trancado em um supermercado por uma noite... ah sonho bom... coisa louca... uma vazão às pressões de valores e quantidades proporcionais ao dinheiro que some de nossas carteiras, bolsas e contas bancárias... uma noite sem limites para consumir sem ser consumido...
Ah... sonho bom...

Idiossincrasias Cotidianas disse...

Sim...outra síntese seria impossível.
Sonho bom!